terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Vontade.

Eu só quero algo que me faça aparecer. Preciso de algo tão grandioso que seja significativo. Algo que me faça gemer, e inúmeras vezes encolher os dedinhos do pé, algo bobo como um palhaço e barulhento como o rock and roll que eu escutava quando era criança. Perdida no espaço do tempo, eu lhe digo: Não preciso de nada! Mas, afinal o que é nada? Resposta boba para pergunta um tanto quanto complicada e estranha. Estranha é sim! Minha cabeça, algo bobo e sem precisão. Perfeita vida saudável, pessoa doente. Doente não. Problemática! Problemática sou eu, discutindo com uma amiga o quanto não consigo discutir com ninguém. Besteira é tentar explicar de fato algo explicável, porém um tanto chato de se tentar. Sou criança, tenho 17 anos e um pulmão pela metade preto. Minha vida é chata e deprimente, mas ainda consegue fazer com que eu tenha assunto para escrever neste pedaço de papel. Sempre gostei de andar de salto quinze na beira do penhasco, convidar a morte para um jogo de azar, desafios constantes. Mas, como hoje não tenho nenhum... Me deito, e vou dormir.


Renatha Benevides / Lorena Teles

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