segunda-feira, 23 de junho de 2008

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Sol no rosto, vento nos cabelos e as ondas batendo nos pés.
Pensamentos na cabeça, sorriso no rosto,
lágrimas nos olhos, dor no coração,
teu cheiro no travesseiro e o gosto do beijo na boca.
Provavelmente o último.
Penso no que vai ficar de nós.

Dúvidas (suspiro)
Medo (lágrimas)
Silêncio.

sábado, 21 de junho de 2008

Assim espero

Em cada carro que passa, eu procuro nós dois. A cada braço que acho, eu procuro seus abraços. Em cada pensar, eu penso em você. Talvez procurar, esperar ou idealizar demais seja o meu erro. É o meu maior medo, disso eu sei. Um dia, quando essa mágoa toda passar e você crescer um pouco mais, e talvez, perceber o valor que eu tenho pra você, e que você (um dia) teve pra mim, seja tarde demais. Mas, eu não quero pensar nisso agora. Quero quebrar mais a cara. Pois, de tanto quebra-la contra você, ela já está ficando com a sua forma... Se moldando a você, sabe? - Eu não quero, eu não posso! É o que a minha cabeça diz. Já o meu coração diz: - Eu quero, eu devo! A minha cabeça está confusa demais para pensar no que pode acontecer. Vou por impulso, e vou errar feio! O pior de tudo é que eu sei. Mas não enxergo. E eu sei que não enxergo. Mesmo assim eu não quero enxergar. Chega!!! Pára de fazer isso comigo, por favor. Eu não agüento mais gostar de você. Eu não agüento mais querer você. Eu não agüento mais a saudade, a mágoa, as dores e a vontade de você. Pára... Eu quero gostar de você. Eu quero querer você. Se liga logo, antes que seja tarde. Talvez quando você vier atrás de mim, eu te direi: - Tarde demais, tchau.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Borboleteando

Borboletas são tão bonitas, que ao olharmos uma a voar, esquecemos dos problemas dos humanos, num espetáculo pleno e único... É como se entrássemos num outro universo. Os carros, são pássaros no ar. Os sinais são árvores ou pontas de muro, onde descansam e cantam. As casas humanas não existem mais, agora, são casas em árvores, de João-de-barro, ou casulos de borboletas. As buzinas, campainhas, alarmes, telefones e outros barulhos perturbadores, agora soam levemente, em meus ouvidos, que numa orquestra não ensaiada, num canto desalinhado e lindo, me acalenta. Contas a pagar, agora são a decisão de qual será o próximo vôo e onde achar. Não sei, sei apenas que sigo sem rumo, ora atrás de borboletas, ora atrás de mim. Tentando encontrar sentido em tudo que eu conheço todo dia, novamente.