terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Pra você.


Será que isso pode mesmo acontecer? Será que pode dar certo? Será que vou sofrer? Será? Infelizmente há muitas dúvidas na cabeça de uma pobre romântica sem medo de amar, porem com medo de sofrer. Sofro, amo, escrevo a mistura. Paixão? É, talvez os outros chamem assim. Eu chamo de amor, sei do que eu seria capaz de fazer para ficar ao seu lado. Que mal há em amar? Nenhum! Eu preciso me entregar. Eu preciso de você. Se for bebida, que eu fique bêbada. Se for droga, que eu viva chapada. Que seja você, para eu estar ao seu lado. Sei que relacionamentos tem começo, meio e fim... E apesar de nunca termos começado nada, estamos no meio. Desenvolvimento, sem começo e até agora sem fim. As pessoas podem achar que é uma vontade passageira. Nego, pois se o amor sobrevive até a morte, quilômetros de distancia tornam-se centímetros quando amamos. Eu confiaria minha vida a você. Enfim, esta é a hora em que eu me despeço, deixando-te com o mais belo clichê existente: Amo-te!

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

É, sonho vira realidade.

Ontem eu tive um sonho... Era tão real, tão bom. Sonhei que eu era feliz, que eu tinha tudo o que sempre quis. Tinha amor, tinha paz e tinha amigos. O que era o bastante pra mim, já que nunca me apeguei a coisas materiais. Mas, infelizmente eu acordei. E acordei com vontade. Com vontade de viver.

Não me levem a mal.

(Março/2006)

É um suplicio.
Eu tenho vontade de viver,
tenho coragem pra morrer.
Não me levem a mal,
nem a serio.
Quero algo que me faça sumir.
Quero algo que deixe meu grito abafado
e meu rosto sem lágrimas.
Quero algo em que eu possa me agarrar
a fim de não inclinar à morte.
Mas, a morte é tão bela.
Quero morrer um pouco.
Eu vivo pra morrer.
Quero descobrir se morrer me fará viver.
Agonizar em teu falso choro.
Alegrar tua vida,
com a morte de quem não lhe fará falta...
Eu?
Só assim serei.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Eu. Quero. O que?

Eu quero voltar a ser aquilo que eu nunca fui.
Aquilo que eu quis ser.
Ou até, aquilo que eu fui sem saber.
Eu sou pensamento.
Ou, mera ilusão.
Talvez eu fosse formada apenas por sonhos.
Apenas procurando ser eu.
Apenas tentando achar um sentido no que eu era, ou no que queria ser.
Era formada de devaneios, de perguntas.
Eu era uma pergunta que não sabia responder.
Eu era mais do que eu queria ser e menos do que eu tentava.
De alguma forma estranha, eu era eu.

Renatha Benevides / Priscila Ponte

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Vontade.

Eu só quero algo que me faça aparecer. Preciso de algo tão grandioso que seja significativo. Algo que me faça gemer, e inúmeras vezes encolher os dedinhos do pé, algo bobo como um palhaço e barulhento como o rock and roll que eu escutava quando era criança. Perdida no espaço do tempo, eu lhe digo: Não preciso de nada! Mas, afinal o que é nada? Resposta boba para pergunta um tanto quanto complicada e estranha. Estranha é sim! Minha cabeça, algo bobo e sem precisão. Perfeita vida saudável, pessoa doente. Doente não. Problemática! Problemática sou eu, discutindo com uma amiga o quanto não consigo discutir com ninguém. Besteira é tentar explicar de fato algo explicável, porém um tanto chato de se tentar. Sou criança, tenho 17 anos e um pulmão pela metade preto. Minha vida é chata e deprimente, mas ainda consegue fazer com que eu tenha assunto para escrever neste pedaço de papel. Sempre gostei de andar de salto quinze na beira do penhasco, convidar a morte para um jogo de azar, desafios constantes. Mas, como hoje não tenho nenhum... Me deito, e vou dormir.


Renatha Benevides / Lorena Teles

tempo, sem tempo.

Eu preciso de você.
Se você for bebida, que eu fique bêbada.
Se você for droga, que eu viva chapada.
Se for você, que eu esteja ao seu lado.
Sei que relacionamentos têm começo, meio e fim.
E apesar de nunca termos começado, já estamos no meio.
Desenvolvimento, sem começo, e até agora, sem fim.

"O amor é um espaço em que todas as emoções são vividas."

sábado, 3 de janeiro de 2009

sons.

Eu gosto do silêncio. Gosto de ouvir os sons dele. Já pararam pra ouvir? Está tudo em silêncio aqui... Escuto o barulho das árvores. Eu caio no mundo real, apenas quando alguém passa fazendo um barulho estrondoso. Eu gosto do barulho das manhãs, das árvores, dos pássaros.. Dos meus sons. Eu gosto do barulho do vento passando pela janela, e dos gatinhos perdidos andando sobre o muro. Eu gosto do barulho das folhas tirando os pássaros de seus ninhos, eu gosto do cheiro do café e da cor do céu. Eu gosto do cheiro do céu... Eu gosto da cor do café. Eu gosto dos gatinhos. Eu gosto do arco-íris quando ele aparece timidamente atrás das nuvens, eu gosto do riso das crianças no parquinho. Eu gosto dos pirulitos coloridos e do mar ao pôr-do-sol. Eu gosto dos sons. De todos os sons. Desde o som das ondas do mar a buzinas de carros, que aos meus ouvidos... Tornam-se doces cantos de aves. Eu gosto de todas as cores, desde as quentes até as frias. Cada uma tem seu encanto, cada uma tem seu valor. Cada cor tem sua flor, e cada uma enfeita a vida do jeito que ela deve ser. Eu gosto de todas as cores que enfeitam a vida, mas respeito àquelas que homenageiam a morte.

Nah e Pri.