sábado, 29 de novembro de 2008

A urgência dos prazeres.

Em geral, encaro a vida como um sexo louco, selvagem e brutal. A vida te joga, te puxa, te bate, e depois do gozo quente - Esse é o ápice da vida. É quando tu consegues tudo o que tu queres - Depois do gozo quente, resta um cigarro aceso. Você volta pra casa se perguntando se aquilo valeu a pena, se sente uma puta e dorme... Pra no outro dia começar tudo outra vez. Esse é apenas o 'pós-gozo'! Um dia me disseram que o homem precisa de sexo a cada dois dias. Se a vida é sexo, e sexo é prazer, logo, um ser precisa de prazeres urgentes... E que tipo de prazeres? Quais prazeres poderiam trazer imediata satisfação? Cada pessoa tem um tipo de prazer, um tipo de satisfação. Talvez o gozo de uma seja andar de mãos dadas, enquanto a outra tem seu prazer comendo pizza gelada de madrugada. Certas pessoas estão felizes apenas em sonhar, sem realmente concretizar aquele desejo. Amar sem medo, abraçar, enfiar os pés na areia. Cada pessoa tem seu ápice, cada uma tem seu momento e seu prazer. Prazeres conseguidos a cada dois dias, prazeres de todos os dias, talvez. O fato é que no mundo apressado e complicado de hoje, onde a pressão é cada vez maior e as pessoas pensam cada vez menos em si mesmas, os prazeres têm que ser rápidos. Então, vamos observar o crepúsculo e correr atrás de todos os nossos prazeres urgentes.

Por: Priscilla e Renatha.

4 comentários:

DiRenan disse...

Bem não sei bem se Natha = Renhata, mas lá vai:
Nosso gozamos gozando os gozado que nunca conseguiram gozar!
hehe

Não sei bem qual meu prazer...
Talvez estar perto de vocês...

DiRenan disse...

ito vô começar a postar do mais recente pros ultimos tá?
Como descobri teu blog hoje então vai demorar a ler tudo, ams espero conhecer todos os textos logo :)
Namastê!

Anônimo disse...

Fazer, isso que importa no final.
planejar é necessário.
Pensar não é necessáriamente construtivo.
Fazer ensina, costrói e leva à frente.


Lindo post, como de custume! :D

Ricardo Wagner Ribeiro disse...

Aí, queridas, não se assustem com o gozo, com o sexo, com o prazer dos outros. O que vale é descobrir o que se passa dentro de cada um de nós, em momentos diferentes, na hora de praticar cada ato. Descobrir dentro de si cada sentido, cada sentimento, cada orgasmo que há na respiração, no silêncio, no quente da fadiga e da atenção que paira no momento do grito, da entrega e do encontro que é essa grande ira do vulcão que se traduz em luta de corpos suados. Descubra-se a si mesmo, cada um a cada lance. Sem pensar, sem transe, sem compaixão de dar de si tudoo que se tem pra dar.