segunda-feira, 21 de julho de 2008

Ao som da gaita.

Era um som suave, soava bem aos ouvidos dela. Ela não conseguira identificar de qual instrumento saía, nem se saíra de um instrumento. Poderia ser até o canto de uma ave da qual nunca ouvira falar. Em busca do som, ela partiu dilacerada.
Era o som de uma gaita, um som tão doce e suave quanto ela. A pobre moça tinha treze anos e nunca havia se apaixonado. E daquela vez, por mais incrivel que pareça, o coração dela bateu mais forte pelo suave som, e mais forte ainda pelo rapaz que tocava gaita.
A cada vez que ele tocava a gaita, os dois corpo pareciam se moldar um ao outro, beijos encaixados perfeitamente. Ele a tocava suavemente, e dizia palavras doces e coloridas.
Apaixonaram-se
A cada vez que ele tocava a gaita ela se desfazia em som e dores.
E ele, por sua vez, a refazia em amor e cores.
(Um suspiro) - Ai, o som da gaita.


[Continua...]

2 comentários:

Lilly disse...

lindo;mas to ansiosa pra ver o resto!

Cáh Morandi disse...

"Das lembranças que eu trago na vida, você é a saudade que eu gosto de ter... só assim sinto você mais perto de mim.... outra vez!"
Me lembrou essa música teu blog...
Adorei teus escritos?
Posso voltar sempre?

Beijos!